René Magritte e os ícones da cultura pop

Depois de fazer um experimento com arte gerada por inteligência artificial tendo como mote o anti-herói, Elric de Melniboné, descobri o interesse em fazer uma série de experimentos e compartilhar os resultados e impressões.

Minha segunda ideia foi explorar a emulação do estilo do artista René Magritte.

René Magritte

René Magritte (1898 – 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento realista, utilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.

Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu coco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.

https://pt.wikipedia.org/wiki/René_Magritte

Algumas de suas obras

Veja 317 pinturas do artista aqui.

O experimento

Minha ideia foi explorar como o estilo peculiar desse artista forjaria a releitura de ícones da cultura pop e mundo do entretenimento. Os resultados estão agrupados por categorias.

Literatura

Música

Cartoons

Anime

Quadrinhos

Cinema

Games

Conclusões

Esse segundo experimento foi bem interessante e divertido de ser feito. O estilo único e surrealista do artista nos leva para imagens finais bem estranhas, muitas vezes. Essa geração de imagens pode se tornar uma nova forma de entretenimento, por si só. Me vejo, muitas vezes, criando imagens somente pela curiosidade e diversão com os resultados. (Havendo tempo, vou postar minha série da She-Hulk que gerou imagens muitíssimo bizarras das quais morri de rir)

É notável que nem sempre o estilo do artista aparece da mesma maneira, se é que aparece. Eliminei muitos resultados “indesejados”, mas não todos, como, por exemplo, a imagem Castlevania, que ficou bem próxima de alguma ilustração original do jogo, sem mostrar com clareza o estilo do artista.

Vejamos uns exemplos de como é a primeira geração (com 4 opções) e de alguns dos conceitos que acabei não perseguindo (foram muitos).

Talvez, se estivesse com mais tempo para uma investigação mais profunda de Magritte como referência, poderia insistir mais e gerar certamente muitas imagens originais e suas variações a fim de chegar em imagens que fossem “bem mais” interessantes. Mas este experimento foi uma exploração superficial e de diversidade.

Espero que tenham gostado. E aí? O que pensam sobre essa tecnologia para geração de imagens?