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Demolidor: O Homem Sem Medo e a Reinvenção do Herói Urbano

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

O Demolidor é um dos primeiros personagens da Marvel e quase unanimidade no gosto dos leitores. Criado por Stan Lee e Bill Everett em 1964, com contribuições de Jack Kirby, Matt Murdock surgiu como um herói singular: um advogado cego cujos sentidos ampliados o tornavam um combatente do crime excepcional. Desde sua concepção, o Demolidor já trazia um dos pilares da Marvel: heróis imperfeitos e vulneráveis, que precisavam lidar com problemas pessoais tanto quanto com supervilões.

Primeira aparição do Demolidor (1964)

No entanto, foi apenas nos anos 1980, sob o comando de um jovem e ainda desconhecido Frank Miller, que o Demolidor se tornou um dos personagens mais emblemáticos dos quadrinhos. E, com isso, deu origem ao conceito moderno do herói urbano, implacável em sua sede por justiça, que mais tarde seria levado ao Batman e a outros personagens.

A Criação do Demolidor e o DNA da Marvel.

Muito antes da questão da inclusão social virar moda, a Marvel já fazia isso da melhor e mais natural forma possível. Quando Stan Lee concebeu o Demolidor, ele queria um herói diferente. Normalmente, Lee concebia primeiro os poderes e depois desenvolvia os personagens, como ele mesmo declarou em várias entrevistas ao longo da vida, mas neste caso ele saiu da premissa de um herói que tivesse uma deficiência. Inspirado em histórias de superação, Lee criou o primeiro grande super-herói cego, rompendo com a tradição dos protagonistas invulneráveis e perfeitos. Como parte do espírito inovador da Marvel, Lee sempre introduziu diversidade em suas histórias: Pantera Negra foi o primeiro super-herói negro com protagonismo dos quadrinhos, seguido por Luke Cage que tinha histórias que abordava questionamentos sociais, Donald Blake (alter-ego do Thor) era manco e andava com ajuda de uma bengala, sem falar dos X-Men que representam as minorias perseguidas entre outros exemplos de personagens que lidam com questões como raça, deficiência, equilíbrio mental, aceitação, vícios, etc.

O Demolidor, além de ser um herói com deficiência visual, tem um histórico marcado pela tragédia: seu pai, um boxeador decadente, é assassinado por mafiosos, o que leva Matt a buscar justiça como advogado de dia e vigilante à noite. Esse equilíbrio entre justiça e vingança, ordem e caos, se tornaria o núcleo do personagem – e a base para sua evolução sob o comando de Frank Miller.

A Chegada de Frank Miller e a Transformação do Demolidor.

Frank Miller começou como desenhista do título, mas logo assumiu também os roteiros e mudou tudo. Ele trouxe um tom mais sombrio e violento, inspirando-se em filmes noir e histórias de crime. Foi nessa fase que o Demolidor deixou de ser apenas mais um herói da Marvel e se tornou o primeiro grande herói urbano dos quadrinhos, enfrentando o crime organizado e a criminalidade urbana. Miller recontou a origem do Demolidor, aprofundando sua mitologia. Ele expandiu a relação de Matt Murdock com seu pai, Jack Murdock, tornando sua morte ainda mais trágica e significativa. Também desenvolveu o treinamento de Matt com Stick, um mentor cego que o ensinou a usar seus sentidos ampliados para se tornar um lutador letal. Essa abordagem deu ao Demolidor uma camada mais densa e emocional, conectando-o ao arquétipo do guerreiro disciplinado.

Além disso, Miller soube trabalhar melhor os personagens secundários, tornando-os peças fundamentais da narrativa. Foggy Nelson, o melhor amigo e sócio de Matt, ganhou mais profundidade e se tornou o alicerce emocional do herói. Ben Urich, o jornalista investigativo do Daily Bugle, foi transformado em uma figura crucial, sendo responsável por algumas das revelações mais importantes da série. A relação entre Matt e Karen Page, que antes era apenas um interesse romântico genérico, passou a ter nuances mais realistas e dramáticas, culminando na trágica trajetória da personagem em A Queda de Murdock (Born Again).

Daredevel #181 (1962)

Elektra Natchios foi criada por Frank Miller e apareceu pela primeira vez em Daredevil #168, publicada em janeiro de 1981. Introduzida como uma assassina mortal e ex-namorada de Matt Murdock, Elektra rapidamente se tornou uma das personagens mais icônicas da mitologia do Demolidor e da Marvel. Seu impacto na vida do herói foi devastador: além de representar um amor perdido, sua presença o colocou em um dilema moral constante, pois, apesar de ainda a amar, Elektra trabalhava como assassina de aluguel para o Tentáculo e o Rei do Crime. Sua morte brutal pelas mãos do Mercenário, em Daredevil #181 (abril de 1982), foi um dos momentos mais chocantes e impactantes da história dos quadrinhos, consolidando a abordagem sombria e trágica que Frank Miller trouxe para a série.

Outra grande mudança de Miller foi transformar Wilson Fisk, o Rei do Crime, no principal vilão do Demolidor. Originalmente um adversário do Homem-Aranha, Fisk sempre foi um chefão do crime, mas sem a profundidade e a ameaça que Miller lhe conferiu.

Antes de Frank Miller, o Mercenário era um vilão de segunda categoria. Mas Miller o transformou no inimigo mortal do Demolidor, um assassino sádico que matava por prazer. Sua maior atrocidade foi a morte de Elektra, na icônica cena de Daredevil #181. O impacto dessa cena é inegável: a arte de Miller, detalhista e cinematográfica, faz com que cada golpe pareça real. O olhar de Elektra, o sangue escorrendo de seu corpo e sua tentativa final de rastejar até Matt são dolorosamente belos e brutais. Mas Miller não parou por aí. Em uma das histórias mais memoráveis, o Demolidor enfrenta o Mercenário novamente e o derrota, arremessando-o de um prédio, deixando-o paralisado. Mais tarde, na icônica cena da roleta-russa, Matt visita o Mercenário no hospital e coloca uma arma na cabeça do vilão e entre seus diálogos aciona várias vezes o gatilho contra ele e contra si mesmo. Sem dizer se há balas ou não, ele puxa o gatilho repetidamente, testando os nervos de seu inimigo. No final, revela que a arma estava vazia – uma demonstração fria e calculista que redefine o personagem.

Anos depois, na segunda passagem pelo personagem em A Queda de Murdock (Born Again), escrita por Miller e desenhada por David Mazzucchelli, o Rei do Crime descobre a identidade secreta do Demolidor e destrói sua vida por completo. Ele usa sua influência para desmantelar a carreira de Matt Murdock, fazendo com que ele perca tudo – sua casa, seu dinheiro e sua sanidade.

O Catolicismo do Demolidor: A Fé Contra o Diabo

Uma das grandes inovações de Frank Miller foi explorar a relação de Matt Murdock com o catolicismo. Desde o início, o personagem sempre teve um forte senso de moralidade, mas foi nas histórias de Miller que isso se tornou um dilema central.A ironia de um herói chamado Daredevil (Demônio Desafiante) ser um católico fervoroso criou uma dicotomia fascinante. Matt vive em um constante conflito entre seu desejo por justiça e sua fé em Deus. Ele acredita no perdão, mas se vê forçado a derrubar criminosos violentamente. Essa dualidade ressoou fortemente com o público, especialmente no Brasil, um país de tradição católica, onde o Demolidor encontrou uma base de fãs fiel.

A Queda de Murdock e a Paixão de Cristo

Em A Queda de Murdock (Born Again), Frank Miller estrutura a narrativa de forma semelhante à Paixão de Cristo. Assim como o caminho da cruz é representado por 14 estações, Miller compõe sua obra com 14 splash pages, que pontuam a jornada de sofrimento e ressurreição de Matt.

Além disso, as edições seguem um padrão visual simbólico: nas primeiras páginas, Matt aparece deitado em sua cama, e conforme sua vida se desfaz, ele se encolhe cada vez mais, até assumir uma posição fetal. No auge da queda, a composição da cena remete à imagem de um feto indefeso, representando sua completa derrota. Mas, à medida que ele começa a se recuperar, sua cama passa a ter a silhueta de uma cruz, um detalhe sutil, mas poderoso. Miller não sugere que o Demolidor seja uma figura messiânica, mas usa essa estrutura para enfatizar a dor, o sacrifício e a redenção – temas centrais tanto no cristianismo quanto na jornada do personagem.

O Legado de Frank Miller e a Consolidação do Herói Urbano

Após o sucesso de sua fase no Demolidor, Miller levou sua abordagem ao Batman em O Cavaleiro das Trevas e depois em Batman – Ano Um, redefinindo o personagem para sempre. Além disso, explorou novos estilos em obras como:

  • Ronin, uma fusão de ficção científica e samurais.
  • Elektra: Assassina, com Bill Sienkiewicz, uma história experimental e psicodélica.
  • Sin City, sua visão definitiva do gênero noir.
  • 300, que levou sua cinematografia dos quadrinhos ao extremo.

O Demolidor foi seu laboratório, e sem ele, talvez o Batman moderno – e muitos outros heróis urbanos – nunca tivessem existido da forma como conhecemos hoje.

O Demolidor Hoje: Da Netflix à Nova Série “Born Again” no Disney +

A série da Netflix, estrelada por Charlie Cox, adaptou algumas das fases de Miller. Já a nova série Daredevil: Born Again, apesar do nome, não adapta diretamente A Queda de Murdock, mas se inspira em sagas modernas, como a ascensão do Rei do Crime ao cargo de prefeito de Nova York.

Ouso dizer que, tanto a série da Netflix como a do Disney + estão entre as melhores adaptações de quadrinhos para tv. O Demolidor sempre foi um herói fascinante, símbolo de resiliência, sacrifício e justiça. Se você não assistiu à série do herói, assista e se ainda não leu os quadrinhos, não perca mais tempo, além das citadas aqui, o Demolidor é um personagem com várias sagas incríveis!

Matt Murdock, interpretado por Charlie Cox.

Ficou interessado? Que tal ler a série “A Queda de Murdock”?

Sete histórias de Espada e Feitiçaria que vão ativar sua imaginação

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

Histórias de espada e feitiçaria possuem um tipo especial de magia para mim. Elas são intensas, aceleradas e repletas de heróis imperfeitos, mas cativantes, enfrentando desafios impossíveis. Diferente das grandes epopeias da alta fantasia (que eu também adoro!), esses contos são crus, íntimos e profundamente pessoais, nos colocando bem no centro do perigo, do mistério e da magia sombria.

Ao longo dos anos, sempre me vejo voltando a certas histórias que encapsulam tudo o que amo no gênero. Elas são eletrizantes, atmosféricas e repletas de personagens que permanecem na mente muito depois da última página. Aqui estão sete das melhores—histórias que deixaram uma marca em mim e farão o mesmo com você.

Tecnofantasia: explore o Subgênero que Une Magia e Tecnologia

CRYSTAL SINGER (1981)
Acrylic on Watercolor Board 20? x 30?
Artista: Michael Whelan
Ilustração para a obra de Anne McCaffrey

Tecnofantasia é um subgênero da fantasia que mistura elementos de ciência e tecnologia com a magia, sem se prender a explicações científicas ou racionalizações. Quanto menos realistas e mais as explicações tecnológicas assumem um tom de “tecnojargão” e abraçam o irreal, mais a obra se aproxima da tecnofantasia. Esse conceito foi descrito como “destruir a diferença entre magia e ciência”.

Em que subgêneros de fantasia temos interação de magia e máquinas?

Subgêneros literários ajudam a categorizar obras e criar expectativas nos leitores, mas nem sempre uma história se encaixa perfeitamente em uma única categoria. Muitas vezes, encontramos obras que misturam elementos de vários gêneros, e a tecnofantasia é um excelente exemplo disso.

Para falar dos gêneros adjacentes à Tecnofantasia, poderíamos navegar pela Fantasia Urbana, Dungeon Punk, Fantasia Científica entre outros. Mas selecionei o Dungeon Punk como um subgênero muito próximo que ajuda e entender a Tecnofantasia.

Dungeon Punk

Conforme o site TV Tropes, Dungeon Punk é um subgênero que aplica a estética sombria e distópica (como Cyberpunk e Steampunk) a cenários de fantasia heroica. Neste gênero, magia e tecnologia se fundem de forma única:

  • Ferrovias movidas por demônios presos ou elementais de ar.
  • Rádios que utilizam magia simpática ao invés de ondas eletromagnéticas.
  • Forças aéreas compostas por cavaleiros de dragão, e não por pilotos de caça.

Dungeon Punk compartilha muito com a tecnofantasia, pois apresenta um mundo onde magia e tecnologia são indistinguíveis ou se complementam.

O que é ficção relâmpago? E por que você deveria se importar com isso?

Isto não é um cachimbo. (E também não é uma ficção relâmpago)

René Magritte, um dos mais importantes pintores surrealistas belgas, nos presenteou com uma das obras de arte mais intrigantes e provocativas do século XX: “A Traição das Imagens”. Abaixo da imagem de um cachimbo, Magritte inscreveu a frase “Ceci n’est pas une pipe” (em português: “Isto não é um cachimbo”). Essa afirmação aparentemente simples subverte nossa percepção da realidade e da representação artística.

Esse não é o quadro – “A Traição das imagens”. Também não é uma representação codificada em linguagem de máquina. Também não são pixels voando da tela para seus olhos.

Ficção Relâmpago (SQN)

Ficção relâmpago é uma das traduções aceitáveis para o termo Flash Fiction, que denomina as histórias escritas pelo super-heroi velocista “The Flash”. Ah, não, me desculpe. Isso foi uma péssima piada.

Este não é o Flash escrevendo uma Flash Fiction. Esta não é uma máquina de escrever steampunk com um display de magicita quebradora de janelas dimensionais. Este que não é o Flash, também não está fumando um não cachimbo.

Eu sei, você vem aqui para saber de um assunto e descobre que isso é um esquema de pirâmide das piadas ruins, por exemplo, o que são dois pontinhos pretos num microscópio? Uma blacktéria e um pretozoário. Já devia ter ido embora, certo? Mas se ainda não foi, aproveite para ver essa dupla pela primeira vez.

Estes não são uma blacktéria e um pretozoário. Esse seres não existem. Quer dizer, agora, meio que existem…

Tempos modernos (pouco tempo para ler)

Sabe, o mundo hoje anda muito acelerado, somos bombardeados com ofertas de filmes, séries, quadrinhos, livros, e UFA! É fácil sentir-se sobrecarregado… Ler aquele livro maior, ou mesmo aquela trilogia, ou série, fica mais difícil e nos vemos largando muitas leituras pela metade.

Aí entra a ficção relâmpago. Um formato que respeita o seu tempo e ainda assim oferece uma experiência completa (ou não). São histórias que você pode terminar em minutos (ou não), mas que permanecem com você por muito mais tempo (ou não). Aqui, você chega no final! (ou não)

Esta não é uma imagem desenhada por uma pessoa real. Isto não é extatamente o que pedi, e nem bem o que esperava receber quando resolvi dar um pincel ao meu robô de aluguel para que ele desenhasse por mim, já que não tenho dinheiro para contratar alguém para desenhar o que eu realmente queria.

Pausa para zoar a imagem gerada por IA. Olha esses rostos! MDS! Realmente já me sinto entrando em outra dimensão…

Minha história com ficções relâmpago e minhas histórias que são ficções relâmpago

Então vamos lá que vou te falar por que as ficções relâmpago são importantes para mim. Ah, sim, não me apresentei? Sou Carlos Rocha, escritor de fantasia e ficção científica e mantenho esse cantinho esquisito aqui da internet chamado Selo Multiversos.

Devo avisar que se você quiser, nos dias de hoje, receber uma definição “enciclopédica” do que é ficção relâmpago, está no lugar errado. Estamos na era das inteligências artificiais, e elas, apesar de fazerem esquisitices, certamente vão te oferecer um texto bem mais completo e careta sobre esse assunto (ou não). E se você pedir para elas desenharem coisas para você, se arriscará a ganhar uma careta bizarra como resultado, viu?

(finalmente) Definindo Ficções Relâmpago

Existem várias definições sobre a ficção relâmpago, nunca encontrei uma concordância plena nessas definições. O conceito que funciona para mim é: “uma narrativa de ficção bem curta, mas que possui personagens e trama.” Faltou falar das métricas: tamanho de 300 a 1500 palavras. Menor que 300, microconto. Maior que 1500, conto.

O termo “flash” foi concebido para denotar a brevidade e velocidade dessas narrativas. Em teoria, elas deveriam ser eficientes e entregar o máximo de impacto no mínimo de tempo. É… É o que muitos dizem, deve ser impactante, um soco no estômago. Mas eu discordo parcialmente. Vênia máxima para os escritores habilidosos que fazem isso muito bem, mas penso que é uma diretriz restritiva.

Pra mim, a ficção relâmpago é um tipo de texto que pode dar um gostinho bom na boca (ou ruim). Todavia, a vantagem é que não demora muito para você consumir o texto e poder ter suas impressões. É um petisco literário. Poderia ser uma latinha de Pringles(r), um saquinho de Torcida(r), um saquinho rosa de pipoca He-man(r) Aritana(r), enfim, escolha o seu salgadinho e vamos em frente…

A força da Ficção Relâmpago

Este não é o Capitão Ficção Relâmpago.

O formato tem uma peculiaridade que acho bem interessante: é necessário ser sucinto, cabem poucas ideias e personagens. É uma ginástica criativa que desafia o escritor a equilibrar clareza e complexidade.

A verdadeira magia da ficção relâmpago não está apenas na brevidade. Está no impacto. Uma boa história nesse formato é como olhar por uma fresta e vislumbrar um universo inteiro – algo que mexe com a sua imaginação e transforma o seu dia.

No meu caso, adoro escrever ficções relâmpago de fantasia e ficção científica. Quando escrevo neste formato, me sinto viajando por múltiplas portas dos multiversos. (Sim, eu creio em multiversos e não multiverso. Já que é múltiplo, por que se contentar com apenas um?)

Saudades da Mafagafo e da Faísca

Na faz muito tempo, houve um movimento em torno da ficção relâmpago devido à revista Mafagafo e a newsletter Faísca. Ainda me sinto agradecido a Jana Bianchi por ter conduzido essas publicações, pois foi através delas que descobri o gosto por escrever neste formato. Meu texto, Tetas de Ouro, que saiu na Faísca, infelizmente já não circula mais. Mas ele integra minha antologia Contos Insólitos de Ficção (quase) Científica (disponível na Amazon), mas que tem contos maiores.

Se você não sabia nada sobre esse formato, espero que tenha aprendido alguma coisa. Se estiver procurando um artigo mais certinho, eu indico esse aqui do Raphael Santos:
https://escritaselvagem.com.br/como-escrever/o-que-e-flash-fiction/

Tempestade de Ficção

A minha maior experiência com o formato é a série Tempestade de Ficção. Desde 2020, iniciei este projeto experimental e lanço volumes (mais ou menos) anuais com 20 histórias de fantasia e/ou ficção científica, cada uma um pequeno portal para novos universos.

O próximo volume, Fantasia Mecanizada, está chegando. Que tal embarcar nessa viagem?

Bônus – Gringos amam ficção relâmpago.

Se você lê em inglês, visite:

Apex Magazine – uma revista profissional focada em ficção científica, fantasia e horror.
Flash Fiction Magazine – uma revista online que publica uma ficção relâmpago por dia.
Techno-Fantasy – uma nova editora de quadrinhos e prosa que está publicando ficções relâmpago quinzenalmente.

[ATUALIZADO] Revista Cascártica – aceitando e publicando ficções relâmpago no Brasil.

Até a próxima. Como diria o He-man:

Selo Multiversos: A imaginação transforma. Universos para você imaginar.

Este não é o He-man. Ele não está comendo pipoca He-man. E sim, ARATAONA. E ele está lendo um maravilhos divro de LIGHTING FOCTION! Sabe, eu morro de rir desses robôs…

Deadpool – Dos Quadrinhos aos Cinemas

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

Deadpool, o mercenário tagarela, teve um impacto profundo na cultura pop, revolucionando o gênero de super-heróis com seu humor irreverente, estilo narrativo metalinguístico e desrespeito às convenções tradicionais. Embora tenha sido introduzido pela Marvel como um personagem secundário, ele rapidamente se destacou por quebrar a quarta parede e interagir diretamente com o público, algo raramente visto nos quadrinhos. Antes mesmo de seu sucesso no cinema, Deadpool já havia conquistado uma legião de fãs fiéis, graças à sua personalidade subversiva, que o diferenciava dos heróis tradicionais.

Com os filmes estrelados por Ryan Reynolds, que capturaram perfeitamente a essência cômica e violenta do personagem, sua popularidade disparou ainda mais. Deadpool revitalizou o subgênero de super-heróis no cinema e ampliou o apelo das adaptações de quadrinhos para um público mais amplo, trazendo uma abordagem cínica e irreverente.


Deadpool é um produto dos quadrinhos violentos e sombrios dos anos 1990, época marcada por personagens com músculos superdesenvolvidos e armas gigantes. Criado em 1991 por Rob Liefeld e Fabian Nicieza na revista Novos Mutantes #98, inicialmente como um vilão, Deadpool foi contratado para matar Cable, então líder dos Novos Mutantes.

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