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Categoria: HQs indies Page 4 of 6

Alice através do muro – Eric Peleias, Luke Ross e Marco Lesko

É uma HQ produzida de forma independente com roteiro de Eric Peleias, e arte magnífica de Luke Ross e Marco Lesko.
Alice é uma adolescente que vive numa cidade dividida por um muro, tal qual o Muro de Berlim.

Quando ela precisa ir para Rosetta do Norte, para ajudar sua família, entra numa cidade que parou na década de 1980. Não apenas isso, é um lugar perigoso, cheio de restrições e regras, habitado por humanos e seres antropomórficos, tais como, mulheres-bovinas e homens-lesmas.

Esse primeiro volume introduz o leitor a um universo estranho e ao mesmo tempo visualmente incrível. A combinação de arte e cores faz o leitor querer ficar foleando e observando os quadros novamente, mesmo depois de ter concluído a leitura.

Uma bela HQ que deixa o leitor querendo mais.

Sinopse da loja:

O nome dela é Alice e sua vida não é um conto de fadas.
 
Ela e sua família precisarão enfrentar perigos e inimigos para tentar se reunirem depois de atravessarem o muro que separa a cidade deles de uma distopia fantástica, uma cidade toda que ainda vive na cultura da década de 1980.
 
Alice Através do Muro é uma história que vai te empolgar do começo ao fim e te deixar querendo mais e se tudo der certo, teremos continuações no futuro próximo.
 
FICHA TÉCNICA
Alice Através do Muro tem o formato 17 x 26 cm, capa cartonada e 48 páginas coloridas.

Compre na loja do autor.

Greg: O Contador de Histórias: Mandrágora #1 e #2 – Marcio R. Gotland

Lançada em 2014 como webcomic e depois publicada impressa à partir de 2016, a primeira edição de Greg: O Contador de Histórias, traz a primeira parte de uma história fechada que conclui na edição #2.

O autor tem trabalhado desde 2012 em um romance chamado “Cidade de Kant”, e o contexto é um futuro distópico da Cidade de São Paulo. O Gregório é um dos personagens, um líder que usa a contação de histórias para ensinar, influenciar e incentivar os jovens a derrubar a tirania que se apresenta no enredo. Então, ele resolveu produzir as histórias que ele conta, em forma de quadrinhos. Assim surgiu “Greg: O Contador de Histórias”.

Quad 2

Como falamos aqui antes, a Quad é uma HQ que reune quatro quadrinistas produzindo histórias de Ficção Científica num mesmo universo compartilhado.

A edição #2 foi vencedora do Troféu HQ Mix 2015. Segue-se o padrão de edição de alta qualidade, trazendo ao leitor uma experiência ímpar.

QUAD 1

Pense numa HQ nacional com alto nível de qualidade, narrativas de ficção científica envolventes e desenhos incríveis… Esta é a QUAD #1!
Fiquei conhecendo essa HQ e os quadrinistas numa mesa virtual da CCXP WORLDS em dezembro de 2020. Não resisti e investi num pacote com as quatro primeiras edições e digo para vocês: não me arrependi.

A HQ traz quatro narrativas que se passam em um mundo pós-apocalíptico. Cada história foi escrita e ilustrada com arte muito profissional em tons de cinza.

Sinopse

As histórias de QUAD se passam em um futuro onde ocorreu um evento catastrófico, conhecido como “A Tempestade”. 

Por volta de 2084, uma tempestade solar acabou com toda a tecnologia do planeta. Toda a comunicação global foi perdida, o clima sofreu alterações, reatores nucleares entraram em colapso, falta de energia generalizada. Grandes mudanças ocorreram, países deixaram de existir. 

?Os sobreviventes tiveram que se adaptar à nova e dura realidade. Alguns criaram novas sociedades, outros se isolaram ainda mais. 

?Muitos anos antes da Tempestade, uma coalizão global de cientistas criou um projeto de colonização espacial, onde quatro Naves-Arca levando grupos de pessoas partiram da Terra, cada uma para um ponto na galáxia onde haveria chance de encontrar um planeta habitável. Hoje elas formam colônias espaciais e continuam sua busca por um novo lar para a raça humana.

Vamos falar das quatro histórias:


TERAH & ELVIS – Eduardo Schaal


Terah é uma bela mecânica com aparência inspirada na atriz Gabriela Rocha Balmant. Seu gato preto, Elvis, é um híbrido. Algo como um cibergato. Neste futuro cheio de restos de sucata da civilização anterior, não faltam coisas para os mecânicos consertarem. Um simples trabalho de reparo, leva Terah a sair com seu caminhão (muito maneiro) para buscar peças. Chegando numa velha usina ela tem que enfrentar mutados, mas ela já esperava por isso.
A narrativa visual dessa história é empolgante, os cenários transportam o leitor para esse cenário desolado. As sequências de ação também são muito bem elaboradas. A arte conta com linhas soltas e acabamento um pouco “sujo” deixando as pinceladas digitais bem visíveis, contribuindo para a estética geral e sensação de desolação.

ESP-TRENT – Aluísio Cervelle Santos


ESP-TRENT é um robô detetive que habita a cidade da redoma, um local de economia fechada e autosuficiente. Sua profissão incomum é a de Exorcista de Softwares Paranormais (ESP). Os robôs são de importância fundamental para a sobrevivência da cidade e eles seguem as três leis da robótica cunhadas por Isaac Asimov. Ou seja, obedecer os humanos, não ferir ou matar um ser humano (nem por omissão) e se autopreservar. O trabalho de Trent está em justamente encontrar e exorcizar software defeituoso/malicioso que possa causar mau funcionamento nos robôs e levar que estes provoquem ferimentos ou mesmo a morte a seres humanos.
Ainda que seja um robô, Trent é um sujeito de personalidade que tem a estranha mania de “fumar”. Em sua primeira história, ele investiga um desabamento, possivelmente uma ação terrorista, que causou a morte de duzentas pessoas e deixou muitas mais feridas. A cidade da redoma está em processo de expansão em via subterrânea, e há quem não goste dessa ideia… Afinal, a expansão pode prejudicar o equilíbrio duradouro vivido que existe ali.
O traço de Aluísio é mais limpo e se aproxima um pouco do cartoon, e casa bem com o cenário da cidade, mais preservado que o do mundo exterior.

MUROS – Diego Sanches

Nessa história conhecemos um pouco Chefe, um “lixeiro” que entrega tecnologia antiga para os robôs que administram uma cidade/fábrica. Um rapaz, movido pela curiosidade tem a chance de conhecer Chefe e seus companheiros de trabalho. Aqui já conseguimos entender um pouco mais do cenário/universo compartilhado da QUAD. Como se tratam de narrativas separadas, cada uma delas vai dando uma pista sobre onde estão, qual foi o passado daquele mundo e como ele funciona.
Os traços do Diego são mais soltos e orgânicos com pinceladas visíveis… Os personagens tem algo de caricatural e o acabamento de sombra e luz também é sujo, o que funciona bem para a narrativa.

SALLY – Edurardo Ferigato

Nessa narrativa vemos dois personagens que vem de fora do planeta no qual as demais histórias parecem se passar. O capitão Lucas e seu imediato, R. Daniel. Com sua espaçonave defeituosa, a dupla é forçada a descer num planeta desconhecido para eles a fim de buscar peças. Um sinal de uma antiga nave caída parece um caminho promissor para conseguir tais peças. É claro que não vai ser fácil… E a incursão deles guarda muitas surpresas.
O traço de Ferigato é mais geométrico e sintético e no acabamento vemos boas soluções que se utilizam de contraste para construir as cenas. Muito legal ver naves e cenários delineados por traços visivelmente feitos à mão livre.

Já li a segunda edição, e logo mais escrevo a resenha. A qualidade da impressão e imagens da capa também são um show à parte. Mas sério… Se você ainda não conhecia essa série, acesse o link abaixo para comprar no site do projeto. É uma HQ muito, muito boa! No site você também encontra algumas histórias para ler na aba Webcomics.

https://www.quadcomics.com.br/

Dois em um: Ecos#1 e Cidadão Incomum#1 – Universo Guará

É possível que tenham visto que nós participamos da CCXP na edição virtual com vários lançamentos.

A participação também nos levou a conhecer o trabalho de muitos artistas em várias mesas. Eu já tinha visto algo a respeito do Universo Guará, mas tive a oportuniade de acompanhar vários bate-papos na Mesa do Rapha. Dalí, veio o interesse de conhecer uma pouco das histórias que eles estão produzindo.

Comprei uma cópia digital de Ecos #1 e Cidadão Incomum #1.

Vamos deixar nossas impressões aqui.

Ecos #1

Roteiro – Lauro Kociuba
Desenho e letras – Rapha Pinheiro
Arte final – P. R. Soliver
Cores – Vitor Wiedergrum

Ecos nos leva a um mundo pós-apocaliptico no qual conhecemos Kenneth e Alev. Ambos moram num complexo habitacional conhecido como A Torre. Aqui já vale destacar o trabalho incrível da arte dessa revista. Os cenários desenhados pelo Rapha realmente roubam a cena (ou as cenas). Um belo trabalho de linhas, enquadramentos e ângulos que trazem o leitor para dentro desse universo. As cores também, são um show à parte.

Mas enfim, continuando, a dupla circula por uma cidade arruinada até chegar num ponto de encontro… Em uma caverna conversam com uma personagem misteriosa. Kenneth parece insatisfeito de algum modo com sua vida Na Torre e parece surgir uma chance de conquistar algo de melhor. Isso  dá indicação de para onde pode a história pode caminhar.

Apesar de ainda não acontecer muita coisa nesse prímeiro capítulo, a HQ gera interesse pelos personagens e por entender melhor aquele mundo tão bem retratado pelos paineis.

[ATUALIZADO] Se você procura por uma HQ digital com um custo bacana e que te leve para “outros mundos”, Ecos é certamente uma ótima pedida. Em outra oportunidade falaremos mais sobre essa série. Pelo que entendi, fecha-se um primeiro arco nas primeiras 5 edições, todas já disponíveis.

A Guará mudou seu modelo de comercialização e essas histórias estarão disponíveis para compra em versão física via assinatura do Almanaque. Coisa que me fez lembra do modelod e venda de mangás no Japão, por exemplo, com a revista Shounen Jump. 

 

Cidadão Incomum #1 

Episódio 1 – A ponta do Iceberg

Roteiro e arte – Pedro Ivo
Letras – AManda Valle

Cidadão Incomum nos leva para a cidade de São Paulo. A mídia faz cobrtura a respeito de aparições misteriosas. Neste contexto, nos vemos o embate entre o Cidadão Incomum, heróis mascarado com os poderes de voar, telecinese e eletrocinese, e um bandido perigoso conhecido como Zika.


Ao mesmo tempo, conhecemos Caliel, a pessoa por trás deste herói, alguém que ainda não compreende bem de onde vieram seus poderes. O confronto dele com o bandido, desencadeia uma investigação policial e a coisa toda complica quando o bandido Zika torna-se foragido.

Aliás, vale ressaltar que o que mais curti nesse primeiro número foi a caracterização deste vilão. O trabalho do artista com os personagens é bem legal, e a história também tem bons cenários, mostrados em alguns paineis, da obra. Em muito outros, o artista opta por trabalhar persoangens sem muitos elementes de cenário.

[ATUALIZADO] A primeira edição, com suas 24 páginas, já dão um gostinho de para onde essa história de super-heróis pode ir. A este momento, a série já chegou à sua quinta edição.

A primeira edição do Almanaque trás Ecos #1, Cidadão Incomum #1, Santo #1 e Segundo Tempo #1. Assine o Almanaque.

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