O Andarilho é o segundo livro da saga de Thomas de Hookton e faz parte de uma série chamada Trilogia do Graal. O primeiro livro é “O Arqueiro” e terceiro “O Herege”. O livro confirma minha resenha do primeiro livro possuindo um forte personagem central e um trama que prende a atenção e satisfaz no final.
Thomas é um arqueiro inglês que testemunha e participa de algumas batalhas na guerra dos cem anos. É também o filho bastardo de um padre, que era por sua vez, um membro da nobreza francesa e guardião de relíquias sagradas.
Em O Andarilho, Thomas retorna à Inglaterra numa missão para Eduardo III a fim de determinar se a relíquia guardada por seu pai é o verdadeiro Cálice Sagrado. Ele viaja com sua mulher, Eleanor e o padre Hobbe. O arqueiro acaba se envolvendo na batalha histórica Cruz de Neville em 1346 entre ingleses e escoceses. Acaba conhecendo o nobre escocês, Robbie Douglas que passa a integrar a trama.
Mas outros estão interessados no Graal, um destes é o Cardeal Bessières que envia o cruel frei dominicano Bernard de Taillebourg para buscar o objeto e atazanar Thomas. Evitando entrar em detalhes do enredo, cabe dizer que o livro está recheado com batalhas e situações de cerco que dão uma curiosa visão de como já naquele período artilheiros eram empregados com peças de artilharia rudimentar. Batalhas se resolviam com espadas, arcos e cavalos, mas a pólvora já começava a ter seu espaço de atuação.
Bernard Cornwell é um grande professor de história habilidoso tecelão de estórias que nos fazem mergulhar num outro período histórico, sempre com personagens vívidos e tramas bem boladas. Vale muito a leitura!
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