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HQ Quill, o exterminador de demônios #2

Saiu a pré-venda!

Sobre a série

Quill – o exterminador de demônios, é uma série em quadrinhos com a arte de Fabrício Santos e roteiros de Carlos Rocha. Narra a história de Quill, um elfo que viveu durante a Guerra Milenar – um conflito mundial que reuniu muitas nações e raças para sobreviver às hordas de invasores demoníacos após a abertura dos portões do inferno.  

Descubra a Terra das Nove Luas, um mundo cheio de magia, armas fantásticas e batalhas épicas. Confronte infinitas hordas invasoras, as enormes rainhas-demônio  e um dos  quatro Duques do Inferno. E, além disso, conheça uma ameaça ainda maior do que a invasão. Algo que Quill deverá confrontar em segredo… Junte-se a Quill e seus companheiros nesta aventura.

Sinopse

Na última edição, Quill enfrentou sua primeira batalha contra os demônios e ficou muito ferido ao derrotar o infame e
poderoso Lord Xastzar.

A frota élfica sofreu grandes baixas, mas Quill é promovido ao posto de capitão, recebendo o comando do Madrepérola.

Algum tempo depois chega à cidade de Tleos, um terreno neutro que, por algum motivo, os demônios respeitam e não atacam.

Nesta edição você conhecerá um pouco do contexto da guerra contra os demônios. Quill participará de uma importante reunião em Tleos e receberá uma missão, terá novos aliados e terá que enfrentar uma imensa horda de demônios que faz cerco ao Forte de Nish.

Amostras

Quill se encontra com Rur, na cidade de Tleos.
Ylgastiir e Helmut combatem um ataque de demônios ao Madrepérola.
Elfos não são bem recebidos na cidade de Tleos.

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Dragonero #6 e #7

Vamos comentar as edições 6 e 7 da excelente HQ italiana de fantasia Dragonero. É uma história em duas partes, desenhadas por um “novo” e excelente arista: Francesco Rizzato. O roteiro é de Stefano Vietti. Então vamos lá…

Ian e Gmor saem numa missão, mas no caminho se deparam com uma caravana de Zágharos, nomades que trabalham capturando feras e lutadores para se ennfrentar em arenas itinerantes. Mas essa não é uma caravana qualquer, pois é liderada por um maléfico elfo sombrio de nome Zehfir.

Para ajudá-los nessa missão, surge a misteriosa curandeira Eryana, que também tem seus segregos a revelar.

Nessa aventura, vemos Gmor e Ian separados, cada qual tendo que lidar com seus problemas. Devo dizer que Gmor é um personagem incrível que vai cativando o leitor a cada nova aventura. Sua aparência externa de monstro esconde alguém que possui mais humanidade que a maioria dos humanos que cruzam o caminho dos aventureiros. Todavia, Gmor conserva a essência de um honrado guerreiro Orc.

O mundo de Dragonero, também, não para de surpreender. Sempre há mais regiões, facções e conceitos que vão sendo introduzidos, dando uma sensação de que a ambientação foi muito bem trabalhada e que os autores tiveram o cuidado de não expor tudo de uma só vez.

Um prato cheio para os amantes de uma boa fantasia!

Dragonero #5 – A Reunião dos Batedores

Mais um episódio da história do varliedarto Ian, do orc Gmor e da elfa Sera.

Certamente uma HQ que vai agradar os fãs de fantasia, ou mesmo jogadores de RPG. 

Nesta edição (publicação original na itália em de 2013), temos os desenhos de Gianluca Pagliarini que não deixa muito a dever ao artista de edições anteriores e do início da saga Giuseppe Matteoni.

Diferente de outras edições, nessa temos um pouco menos de ação e problemas acontecendo. Logo depois de Gmor fazer uma surpresa (bem engraçada) para Sera, Ian se lembra que é a época da reunião anual dos batedores. Então conhecemos mais um aspecto interessante da ambientação. A sociedade que cuida de compartilhar e espalhar informações sobre estradas, condição nos territórios, etc. Uma estrutura auxiliar ao império. É interessante ver batedores vindos de várias regiões do mundo, suas preocupações e costumes.

Outro ponto interessante é que surge durante a viagem um carroção dos retornados, no qual mortos vivos são transportados para serem colocados na cidade dos mortos, um conceito bem bizarro e que não tinha aparecido até então.

Ian está preocupado com as transformações que vem sentindo desde que enfrentou e matou um dragão na edição #1 – Sangue de Dragão. Na ocasião tanto Ian como sua espada foram banhadas pelo sangue do animal e como resultado a espada o absorveu ficando preta. Ele vai buscar conselho com o Mago Alben, mas o tipo de conselho que o mago dá não é bem o que Ian gostaria de ouvir.

É muito legal também o fato de Ian e Gmor terem uma casa “bucólica”, um refúgio, e que as histórias tenham esse tempo de respiro/descanso, não ficando apenas restritas a aventuras e desafios, um depois do outro.

A Senhora do Lago – A Torre da Andorinha e Batismo de Fogo – Andrzej Sapkowski

Já comentamos individualmente os livros O Último Desejo, A Espada do Destino, O Sangue dos Elfos e Tempo do Desprezo.

Resolvi reunir o três últimos livros desta saga numa única resenha. É… Faço coisas esquisitas, mas a razão é que estou tentando escrever esse texto sem dar spoilers e concluir de uma só vez essa série de resenhas.

Algo que unifica essas três obras é o sofrimento prolongando vivenciado por Ciri, Geralt e Yennefer ao mesmo tempo em que mais e mais personagens e diferentes narradores e pontos de vista são introduzidos na história.

É claro que o interesse do leitor está centrado em Ciri e Geralt, mas ele precisará ler muita história relacionada e paralela que ocorre com outros personagens secundários, ou mesmo que só aparecem de passagem na trama, para descobrir o que acontece com os protagonistas no final.

Em alguns momentos, esses “desvios” funcionam, pois, o leitor acaba gostando de alguns personagens e situações, mas em outros momentos, em que a identificação não ocorre, essa estrutura narrativa torna-se um obstáculo à leitura. Percebi a vontade de saltar alguns trechos dos livros e acredito que isso possa acontecer com outros leitores. Mesmo com isso, vale a pena? Sim!

A presença de personagens como Jaskier ou do anão Yarper Zigrin são sempre bem vindas. Regis, Milva, Cahir e Angoulême também são personagens novos e muito interessantes. Algumas tramas relacionadas à grande guerra entre Nilfgaard e os reinos do norte vão acompanhar esses livros. Como isso afeta os humanos, os não humanos, principalmente elfos, anões e as dríades de Brokilon.

O leitor irá encontrar os seguintes elementos na leitura: Tramas politicas, espionagem entre reinos, companhias de mercenários, batalhas e perseguições, muitos personagens que morrem, descrições sanguinolentas e cruas, passagens bem humoradas, locais interessantes, criaturas estranhas, discussões banais e discussões filosóficas, texto de história passada e futura, pontos de vista diversos e registrados em diferentes formatos, etc.

O papel de Ciri e seu significado na ordem das coisas vai sendo revelado aos poucos, e alguns antagonistas muito interessantes vão marcando presença, tais como: o mago Vilgefortz, o espadachim Bonhart, o nilfgaardiano Stephen Kellen, o rei dos elfos, o imperador Emyr, entre outros.

No último livro, como já se é esperado, ocorre o grande climax e reunião entre Geralt, Ciri e Yennefer. Mas mesmo depois disso, há ainda muita história para acontecer. É como um epílogo gigantesco que tem algumas partes boas e outras, nem tanto.

O final da saga é estranho. Não posso dizer que gostei muito do final, mas a série como um todo é muito boa. Desde o princípio o autor brinca com diversas lendas de nosso mundo, no último livro, a bola da vez foram as lendas arturianas.

Mesmo com algumas barrigas, a série é muito bem escrita, tem personagens interessantes, bons momentos de suspense e prende a atenção, quase sempre.

O Sangue dos Elfos – THE WITCHER -Livro 3 – Andrzej Sapkowski

The Witcher: O sangue dos elfos é a continuação de “The Witcher: A espada do destino” e marca uma transição no formato narrativo das obras. Aqui o autor abandona o formato de antologia de contos e entra no romance com trama única, mas separada em capítulos com personagens e focos narrativos distintos.

A trama ocorre em torno do destino da personagem Ciri, a leoazinha de Cintra, que se torna protegida de Geralt e seus muitos aliados, como bardo Jaskier e a feiticeira Yeneffer.

Como herdeira de Cintra, Ciri é cobiçada por uns e vista como uma ameaça a ser eliminada por outros.

Geralt tem planos de treiná-la para seguir a profissão de sua ordem, mas tal intenção não poderá ser concretizada facilmente, devido a uma série de obstáculos e descobertas que surgem em torno da “criança surpresa”.

Outro aspecto interessante do livro é o desenvolvimento dos personagens já conhecidos, assim como a introdução de vários novos. Tudo isso ocorre num contexto em que vão sendo revelados aspectos históricos, geográficos e políticos da ambientação. Tudo ainda sob a tensão do desfecho futuro da continuidade da invasão promovida pelo reino de Nilfgaard aos territórios próximos ao reino de Cintra. Se de um lado a tensão vem por parte dos indireta invasores, um terrível conflito interno entre humanos e inumanos (elfos, anões, dríades, etc) está em ebulição.

Nesse sentido, o autor consegue tecer com habilidade, uma trama cujo peso de todos esses conflitos recai sobre o destino de Ciri, e consequentemente, sobre os ombros de Geralt.

Os personagens desenvolvidos pelo autor são cheios de imperfeições conferindo a eles um toque humanidade, ainda que todo o contexto seja áspero, rude e em alguns momentos cruel. Por outro lado, o humor está sempre às voltas na narrativa do autor. Um tipo de equilíbrio agri-doce que dá à leitura um prazer peculiar.

Essa resenha, possivelmente é endereçada para os leitores que leram os dois primeiros livros e estão pensando em ler o terceiro. O veredito é positivo! Leiam! O livro é uma boa surpresa em relação ao que vimos antes, ainda que contenha em, um ou dois, dos sete capítulos, alguma “barriga”. Sem considerar um spoiler, vale citar que neste livro será saciada a curiosidade de conhecer Kaer Morhen, o local onde são treinados os bruxos.

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