Este livro não estava na minha lista de leitura, mas me animei para ler por ser bem curtinho e por que o autor, Jack Vance, é citado no “100 Must Read Fantasy Novels”. O livro dele que está na fila é “The Dying Earth”. Mas voltemos ao planeta dos dragões (The Dragon Masters, no original).
A história se passa no planeta Aerlith onde vivem (talvez) os últimos seres humanos do universo. A tecnologia que levou os homens até ali já se perdeu há muito tempo e a sociedade tornou-se feudal. É uma mistura de ficção científica com fantasia. Joaz Bambeck é o senhor do Vale Bambeck, um feudo com histórico de lutas contra o governado por seu vizinho Ervis Carcolo. Joaz acredita que os Básicos, alienígenas escravagistas que fazem incursões periódicas em seu planeta, estão prestes a retornar. Carcolo não acredita em Joaz e decide que é hora de acertar as contas com os Bambeck. Os senhores de Arlith criam e treinam dragões para guerras. Em meio à guerra indesejada entre os feudos vizinhos Joaz e Ervis terão de lidar com uma nova incursão dos Básicos.
Outra coisa que chama a atenção nele são os sacerdotes ascetas que andam nus em são devotos da verdade e conhecimento. O conceito de tand introduzido pelo autor no contexto destes sacerdotes é muito interessante.
O Planeta dos Dragões recebeu, em 1963, o prêmio Hugo de melhor conto (mas por seu tamanho beira o tamanho de uma noveleta). Enfim, é um livro curtinho e bom de se ler, com poucos, mas bons personagens e uma trama bem enxuta e sem enrolações.