Ler a série Discworld de Terry Pratchett sempre tem sido um grande prazer. Neste, que é o nono livro da série, voltamos a acompanhar o mago Rincewind (e sua inseparável bagagem) que se envolvem com o jovem demonólogo, Eric. Trata-se de uma paródia ao livro Fausto. Eric acredita que Rincewind poderá satisfazer seus desejos de ser o governante do mundo, conhecer a mulher mais bonita do mundo e viver para sempre. O mago até argumenta que não poderia fazer algo assim com um simples estalar de dedos, mas de algum modo, o faz…
Rincewind e Eric fazem uma série de viagens dimensionais (e temporais) se envolvendo em situações hilárias. Visitam o Império Tezumen, uma paródia do Império Asteca. Em outra passagem, também no passado do Discworld, se envolvem numa paródia da guerra de Tróia. E finalmente, a melhor das viagens: a estadia numa versão modernizada e burocratizada do Inferno. O rei dos demônios, Astfgl, é um personagem memorável. Morte também faz duas aparições engraçadíssimas. Entre outros ótimos personagens da trama está o papagaio de Eric. Muito divertido!
Talvez não seja um dos melhores livros da série, mas isso ainda é melhor que muito livro que tem aí na praça (recentemente abandonei dois títulos de diferentes autores, pois estavam insuportáveis). Enfim, mais um título “do Disco” com diversas situações impagáveis. Terry Pratchett é um gênio neste gênero. Leia, leia, leia!