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Decisão em Capella – Gerson Lodi-Ribeiro

Decisão em Capella, de Gerson Lodi-Ribeiro, expande o universo fascinante de Aeternum Sidus Bellum, que já nos brindou com obras como Germes Mortais e Simbiontes. Nesse universo, marcado pela tensão constante entre a humanidade e o temível Império Ry’whax, Lodi-Ribeiro constrói uma Space Opera que habilmente equilibra a grandiosidade e os detalhes minuciosos da ficção científica hard.

O ponto mais cativante de Decisão em Capella é a imersão na cultura das carilybits, uma espécie alienígena de lobas bípedes com um rigoroso sistema matriarcal. A narrativa explora com maestria a perspectiva delas, oferecendo ao leitor uma experiência única de “primeiro contato” sob uma lente verdadeiramente alienígena. As carilybits são mais guiadas pelo olfato do que pela visão, e o autor emprega essa diferença sensorial para aprofundar a sensação de alteridade. Essa sociedade, onde os machos são privados de racionalidade e as fêmeas detêm o poder, é um retrato rico e multifacetado de um mundo alienígena, com suas próprias políticas, conflitos e dilemas existenciais.

A trama se desenrola em um momento crítico: o primeiro contato das carilybits ocorre sob a pressão esmagadora de uma guerra interstelar entre a humanidade e os Ry’whax. Presas em um dilema ético e estratégico, as carilybits enfrentam a escolha de aliar-se aos humanos, sob risco de se tornarem alvo do poder brutal do Império Ry’whax, ou aceitar a vassalagem imposta por esse inimigo implacável. Essa decisão, carregada de consequências, define o destino de um povo à beira do abismo.

Além da complexa narrativa das carilybits, Lodi-Ribeiro alterna capítulos sob os pontos de vista humanos e Ry’whax, enriquecendo a obra com múltiplas perspectivas e uma visão mais abrangente dos desdobramentos do conflito. Essa abordagem multiperspectiva intensifica o drama e a sensação de escala da guerra, permitindo que o leitor compreenda não só a urgência da decisão em Capella, mas também as motivações e as fraquezas dos envolvidos.

Lodi-Ribeiro, com sua habilidade em criar mundos densos e verossímeis, convida o leitor a refletir sobre escolhas, lealdades e a luta pela sobrevivência sob circunstâncias extremas. Decisão em Capella é mais do que uma aventura espacial; é uma exploração de moralidade, identidade e poder sob o prisma de espécies distintas, tornando-o uma leitura interessante para fãs de ficção científica que buscam a profundidade intelectual.

Lançamento: A Tumba Grandiosa

Prepare-se para embarcar em uma jornada rumo às sombras e perigos ancestrais. No conto “A Tumba Grandiosa,” Carlos Rocha, escritor de fantasia e ficção científica, transporta os leitores para uma cidade próxima a uma antiga cidadela envolta por antigas muralhas e mistérios ocultos. Nesta história de espada e feitiçaria, acompanhamos Drhaff, uma ladina estudiosa e destemida, e Rose, uma guerreira estrangeira e enigmática, enquanto chegam a uma nova cidade e desbravam as profundezas da lendária Tumba Grandiosa. Quando um segredo milenar é perturbado, forças sombrias despertam, ameaçando não apenas as protagonistas, mas todo o destino de Kralhamn – a cidade da torre branca.

Este conto presta homenagem a Fritz Leiber e à icônica dupla Fafhrd e Gray Mouser, célebres por suas aventuras na vibrante Lankhmar. Com um toque de humor, contrastes marcantes entre as protagonistas e um desfecho sombrio, Carlos Rocha cria uma narrativa envolvente que ecoa as glórias e perigos do gênero Espada e Feitiçaria.

Inspirado por uma antiga campanha de RPG, “A Tumba Grandiosa” leva o leitor a um mundo onde guildas competem por prestígio e monstros à espreita desafiam a coragem de aventureiros.

Explore “A Tumba Grandiosa” e aventure-se por um mundo onde imaginação e perigo caminham lado a lado.

“Multiplique a imaginação. Imagine além.”

Disponível na Amazon e também no Kindle Unlimited.

Deadpool – Dos Quadrinhos aos Cinemas

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

Deadpool, o mercenário tagarela, teve um impacto profundo na cultura pop, revolucionando o gênero de super-heróis com seu humor irreverente, estilo narrativo metalinguístico e desrespeito às convenções tradicionais. Embora tenha sido introduzido pela Marvel como um personagem secundário, ele rapidamente se destacou por quebrar a quarta parede e interagir diretamente com o público, algo raramente visto nos quadrinhos. Antes mesmo de seu sucesso no cinema, Deadpool já havia conquistado uma legião de fãs fiéis, graças à sua personalidade subversiva, que o diferenciava dos heróis tradicionais.

Com os filmes estrelados por Ryan Reynolds, que capturaram perfeitamente a essência cômica e violenta do personagem, sua popularidade disparou ainda mais. Deadpool revitalizou o subgênero de super-heróis no cinema e ampliou o apelo das adaptações de quadrinhos para um público mais amplo, trazendo uma abordagem cínica e irreverente.


Deadpool é um produto dos quadrinhos violentos e sombrios dos anos 1990, época marcada por personagens com músculos superdesenvolvidos e armas gigantes. Criado em 1991 por Rob Liefeld e Fabian Nicieza na revista Novos Mutantes #98, inicialmente como um vilão, Deadpool foi contratado para matar Cable, então líder dos Novos Mutantes.

Os Últimos Dias de um Cafetão Robô em Júpiter – Gilson Luis da Cunha

Que bom voltar a ler Gilson Luis da Cunha! Já resenhamos aqui “Onde Kombi Alguma Jamais Esteve”, romance vencedor do prêmio o Argos 2020. Uma obra prima da ficção científica “bem-humorada”.

O conto, “Os Últimos Dias de um Cafetão Robô em Júpiter,” não é diferente! O humor comanda. A história é mistura peculiar de ficção científica e o clássico estilo noir. É ambientado no século XXVIII em uma das luas de Júpiter. Na trama, o protagonista, Blender, um robô detetive cínico, é contratado para investigar a morte suspeita de Archibald Van Haden, um magnata decadente. O enredo ocorre num futuro distante, onde humanos e robôs (IAs) convivem após uma guerra desastrosa.

Encarcerados – John Scalzi


Encarcerados é um romance de ficção científica ambientado em um futuro próximo, onde um vírus de escala global conhecido como Síndrome de Haden deixa uma parcela significativa da população com a mente intacta, mas os corpos completamente paralisados. O cenário criado por John Scalzi é, ao mesmo tempo, perturbador e fascinante, pois explora uma tragédia médica remediada pelo uso de novas tecnologias.

Neste novo mundo, a tecnologia evoluiu para permitir que as pessoas afetadas pela Síndrome de Haden possam interagir com o mundo físico através de C3s, veículos humanóides controlados remotamente por meio de redes neurais. Além disso, há a opção dos “integradores”, indivíduos preparados para compartilhar seus corpos com os Hadens, oferecendo uma experiência de vida mais humanizada e próxima do que seria habitar um corpo biológico.

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