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Categoria: Artigos

Deadpool – Dos Quadrinhos aos Cinemas

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

Deadpool, o mercenário tagarela, teve um impacto profundo na cultura pop, revolucionando o gênero de super-heróis com seu humor irreverente, estilo narrativo metalinguístico e desrespeito às convenções tradicionais. Embora tenha sido introduzido pela Marvel como um personagem secundário, ele rapidamente se destacou por quebrar a quarta parede e interagir diretamente com o público, algo raramente visto nos quadrinhos. Antes mesmo de seu sucesso no cinema, Deadpool já havia conquistado uma legião de fãs fiéis, graças à sua personalidade subversiva, que o diferenciava dos heróis tradicionais.

Com os filmes estrelados por Ryan Reynolds, que capturaram perfeitamente a essência cômica e violenta do personagem, sua popularidade disparou ainda mais. Deadpool revitalizou o subgênero de super-heróis no cinema e ampliou o apelo das adaptações de quadrinhos para um público mais amplo, trazendo uma abordagem cínica e irreverente.


Deadpool é um produto dos quadrinhos violentos e sombrios dos anos 1990, época marcada por personagens com músculos superdesenvolvidos e armas gigantes. Criado em 1991 por Rob Liefeld e Fabian Nicieza na revista Novos Mutantes #98, inicialmente como um vilão, Deadpool foi contratado para matar Cable, então líder dos Novos Mutantes.

Como nasceram os dragões

Mundo de Game of Thrones – A Song of Ice and Fire

Artigo convidado. Autor VitorX do podcast X-Wars. Escute no Spotify ou Apple Podcasts.

Dragões!

“Dragões são inteligentes, mais inteligentes que homens de acordo com alguns meistres. Eles tem afeição por seus amigos e fúria para com seus inimigos.”

Tyrion Lannister

Os dragões são enormes répteis voadores que podem cuspir fogo, eles possuem um poder terrível e devastador, capaz de destruir exércitos e transformar cidades inteiras em cinzas. Homens que foram capazes de domar e montar dragões como bestas de guerra os usaram em batalha e para forjar vastos impérios nos continentes de Essos e Westeros. O maior desses impérios foi a Cidade Franca de Valíria, forjado pelos senhores dos dragões valirianos.

Plataforma Funktoon – Quadrinhos Nacionais

Para quem não conhece, o Funktoon é um aplicativo para celulares/tablets dedicado a publicação de HQs nacionais otimizadas para o formato de leitura em celular, ou seja, aproveitar ao máximo a experiência de rolagem de telas no sentido vertical.

Quer dizer que todas histórias na plataforma estão neste formato? Não, mas mesmo as HQs em formato tradicional podem ser lidas, pois o app suporta zoom das imagens.

Segundo editor, Rapha Pinheiro, desde o lançamento já houve mais de 2 milhões de visualizações por mais de 60 mil usuários. Participam da plataforma como autores mais de 2200 pessoas.

Em 2023, houve uma diminuição nas ações de divulgação da plataforma, mas mesmo com as redes sociais inativas ela continua gerando cerca de 500 leituras por dia. Conversei rapidamente com o Rapha Pinheiro e ele disse que a equipe está elaborando um plano novo de divulgação e crescimento para 2024.

Como usar o FUNKTOON?

Para quem vai baixar o Funktoon (também conhecido como Picolé), ou experimentar o acesso pelo navegador, recomendo ler o tutorial da plataforma que é bem divertido, e no formato de “HQ scroll” (rolagem de tela). Aqui você vai aprender a usar todas as funcionalidades de uma forma lúdica.

Bem, mas a plataforma em si não é a atração principal, e sim a grande coleção de histórias que abriga. Desde material profissional até HQs independentes feitas por artistas iniciantes e também experientes.

Existem publicações “premium”, liberadas para os assinantes, em geral, títulos da Guará. Além disso, há também um espaço para as HQs mais lidas (Bombando), material selecionado pela equipe de curadores e é claro, o espaço para os independentes.

Vamos falar das primeiras obras que chamaram minha atenção nesses primeiros dias como usuário.

Iraúna do Olhar Âmbar

Essa HQ do artista Pieri é uma das joias dessa plataforma. Conta a história de Irene (ou Nera, ou Iraúna) uma jornalista que fez um trato com uma entidade sobrenatural ganhando uma matilha de cães fantasmas (de Honduras).

Irene é uma personagem bem cativante e se envolve em casos relacionados ao sobrenatural. A HQ tem narrativa visual muito bem elaborada, construída através do traço característico e lindo do artista. É o tipo de HQ que te faz entrar na história porque o artista domina a linguagem visual.

Edifício Celeste

Essa HQ, de Thiago Krening, conta a história da Carol, uma jovem que sai de casa e vai morar num edifício onde convive com personagens muito peculiares. A narrativa visual é competente, com destaque para a paleta de cores e design dos personagens.

Crisálida

Sério, essa é uma das melhores HQs que li em um bom tempo. Literalmente de tirar lágrimas dos olhos. Uma história muito comovente e com excelente narrativa visual. Fala sobre a relação entre pai, filho e neta. O filho e o pai tem uma relação abalada e não se falavam há algum tempo, tanto que o pai desconhecia a existência da netinha.

Como o filho agora está doente e ele precisa contar com a ajuda de seu pai para cuidar de sua filha durante seu tratamento. Além de desenvolver a trama em cima do relacionamento familiar, a HQ também aborda o tema do racismo. Se ainda não leu, vai lá correndo ler essa obra prima.

Verão de Lena


Tem muita HQs de “tirinhas” na plataforma, um ótimo exemplo é O Verão de Lena. História muito gostosa de ler e tem algo que faz lembrar da tira Radical Chic de Miguel Paiva.

Escritório dos pássaros


Criada pela quadrinista Lark, Escritório dos Pássaros é uma HQ de tiras cômicas, muito divertida, que trata de uma companhia criada por um gato na qual os pássaros são os empregados. O humor é ótimo e a temática explora bem questões problemáticas do mundo corporativo e relações de trabalho.

Crônicas de Elvira


Essa é uma HQ de fantasia de autor independente, que não me pegou pela parte técnica, mas sim pelo humor, narrativa inusitada e meio non-sense. É uma boa aventura que lembra a lógica dos mangás sh?nen.

Masmorra do Infinito


Antes de ir, deixo aqui o convite para conhecer minha sprite comic, Masmorra do Infinito. Uma HQ de tiras que explora sentimentos de nostalgia em relação videogames da década de 1980 e 90, pixelart e jogos de RPG de tabuleiro.

Como tem muita coisa na plataforma, não vou conseguir falar tudo num único artigo. Mas uma ótima pedida para saber mais é acessar a Coluna do Editor, produzida pelo Rapha Pinheiro.

Espero que tenham gostado do artigo. Uma hora dessas eu volto para falar mais sobre o Funktoon e as incríveis HQs que estão na plataforma.

GUERRAS SECRETAS – A MÃE DE TODAS AS MEGASSAGAS

Guerras Secretas é um crossover de super-heróis produzido pela Marvel Comics nos anos 1980. E é considerada a primeira “megassaga” dos quadrinhos. Embora já tenha havido crossovers antes envolvendo vários heróis e vilões, um evento dessa proporção nunca havia sido feito antes e ele moldaria a indústria dos quadrinhos daí em diante. Hoje em dia temos grandes aventuras que afetam as vidas e as revistas de vários super-heróis quase todo mês. Os mais recentes são King in Black, da Marvel, e Death Metal, da DC. Mas nem sempre foi assim. Eventos mercadológicos e a eterna batalha Marvel x DC foram fundamentais para esse acontecimento. E ainda bem que foi assim!

Histórico da publicação

A série foi concebida pelo editor-chefe da Marvel Comics, Jim Shooter, que foi também roteirista. Os desenhos foram de Mike Zeck e Bob Layton. E o editor Tom DeFalco. Na 11ª edição da revista Marvel Age, publicada em fevereiro de 1984, uma coluna de notícias anunciou a série como Cosmic Champions. Um mês depois, a 12ª edição da Marvel Age trazia uma história de capa da série, agora com o título revisado de Secret Wars.

Tom DeFalco, na introdução do encadernado da série que saiu em 1992, disse que o responsável por essa aventura foi a Dreaded Competition (DC Comics). Foi a Distinta Concorrência que, mesmo sem querer, desencadeou os eventos que levariam a criação das Guerras Secretas.

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