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Categoria: Resenhas Page 12 of 38

Future Quest Apresenta – vol 1 – Universo Hanna Barbera

O que me trouxe a estas páginas de quadrinhos foi a pura nostalgia… Histórias dos antigos desenhos animados dos estúdios Hanna Barbera como Space Ghost, Herculoides, Galaxy Trio, Jonny Quest, Os Impossíveis, Homem-Pássaro, entre outros, voltaram nessa série de quadrinhos da DC Comics, publicada no Brasil pela Panini.

A edição brasileira saiu em dois volumes reunindo os 12 que saíram lá fora.

No volume 1 temos uma história do Space Ghost e uma do Homem-Pássaro. (Future Quest 1-3 e 5-7)

O Ovo do Tempo – Finisia Fideli

A Plutão livros, através de sua Coleção Ziguezague, trás de volta ao leitor histórias de Ficção Científica pouco conhecidas do público. Vamos falar um pouco de mais um título da série. Lembrando que nossa resenha anterior foi sobre a noveleta Patrulha para o Desconhecido.

Mariana, uma bióloga “pé-no-chão”, reluta em aceitar o convite de sua amiga para visitar uma loja de cristais. A amiga de Mariana é exotérica e acredita que os cristais são capazes de canalizar energias do universo para cura e outros efeitos.

Patrulha para o desconhecido – Roberto de Sousa Causo

A Plutão livros, através de sua Coleção Ziguezague, trás de volta ao leitor histórias de Ficção Científica pouco conhecidas do público.

A noveleta Patrulha para o desconhecido ganhou o prêmio Nova de ficção científica em 1991 e ficou terceiro lugar no prêmio Jeronimo Monteiro, concurso nacional de Ficção Científica realizado em 1990/91 pela Isaac Asimov Magazine. Este concurso recebeu 444 trabalhos de 17 estados brasileiros. Esta nova edição é a primeira republicação desde que saiu na Isaac Asimov Magazine 14.

O Último Desejo (THE WITCHER: A Saga do Bruxo Geralt de Rívia Livro 1) – Andrzej Sapkowski

Para que vai ler o livro, depois de ter visto a série, certamente será uma experiência diferente. Será difícil não imaginar Geralt na pele de Henry Cavill e Yennefer diferente de Anya Chalotra. Isso sem falar em quem jogou os jogos…

Independente da série, o livro realmente mostra as ótimas qualidades que o levaram a ser disseminado para tantas outras mídias. Não se engane pensando que os livros são derivações da série ou jogos, ao contrário, são a fonte.

A história de Geralt é contada de modo fragmentado, através de contos independentes, mas interligados entre si.

A narrativa é bem direta, com muitos diálogos, descrições dos combates, mas sem se aprofundar muito no cenário e ambientação do mundo. A leitura flui bem e você vai percebendo referências irônicas aos tradicionais contos de fada como Rapunzel, Branca de Neve, entre outros.

Nosso protagonista é um “bruxo”, na minha visão, uma tradução que perdeu um pouco do sentido de estranho criado originalmente pelo autor ao criar o neologismo wiedzmin. Como o termo não existia no Polonês, criava uma senação de estranhamento para o leitor, a ideia foi mantida ao se cunhar o termo witcher na tradução para o Inglês.


Questões de tradução à parte, os bruxos desse mundo são homens alterados pela magia (tornando-se mutantes) e treinados para caçar monstros e criaturas das trevas. Mas o que torna Geralt interessante como protagonista é seu código de conduta. Todo o livro é permeado por uma interpretação moral dos fatos, pois a todo momento, o mundo, pessoas e situações o convidam a quebrar sua própria ética.

Gostei muito da leitura e recomendo para que gosta de fantasia, ou mesmo para quem não tem contato com o gênero, seria uma ótima porta de entrada.

Compre o livro:

Imaginários – Contos de fantasia, ficção científica e terror – volume 1

Série Imaginários – volume 1
Vários autores – Editora Draco
128 páginas – Ano: 2009
Organização: Tibor Moricz, Saint-Clair Stockler e Eric Novello
Ilustração da capa: Osnei Roko

Tinha aqui comigo há anos, o primeiro volume da série Imaginários da Editora Draco. O livro ficou perdido aqui na minha estante até que recentemente peguei para ler. A ilustração de capa, inspirada, é assinada pelo artista Roko.

Gerson Lodi-Ribeiro abre a coletânea com a ficção científica “Coleira de Amor”. No futuro, vemos pessoas cujas relações amorosas são perturbadas pela presença de biochips causando graves consequências.

Em “Eu, A Sogra”, Giulia Moon conta de forma bem humorada a história de uma bruxa que conhece a nora numa reunião de família.

Jorge Luis Calife traz “Veio… Novamente”. É uma história sobre contatos alienígenas ambientada no deserto norte-americano.

“A Encruzilhada”, de Ana Lúcia Merege, nos dá aqui um gostinho nesse conto de como é a sua série de fantasia medieval iniciada como o romance, O Castelo das Águias. Aqui vemos um pouco do passado da série, quando Mael vai até a Fonte Âmbar e se encontra com seu futuro discípio, o jovem Kieram.

Em, “Por Toda a Eternidade”, Carlos Orsi narra uma história curta de ficção científica/policial com ação e alienígenas chegando a um desfecho inesperado.

“Twist my sobriety”, de Flávio Medeiros, é um conto de ficção científica muito interessante. Em meio ao encontro de duas pessoas, Tony e Leila, o planeta Terra e as sociedades humanas passam por transformações devido à presença dos alienígenas de aparência vegetal, os iphrym. Um conto muito bem escrito que trás imagens e conceitos interessantes para o leitor.

“Toque do Real: Óleo sobre Tela”, de Roberto de Souza Causo. Egberto é um pintor de sucesso no exterior, apreensivo por sua estreia numa exposição em São Paulo. Ele vive com sua namorada Fátima, mas nem tudo está bem entre eles. Sua realidade muda repentinamente quando passa a viver num mundo composto por tintas, como uma pintura viva, ou realidade virtual com comportamento pictórico. O autor se aproveita bem disso e descreve cenas que levam o leitor para este mundo que lembra uma animação hiper realista. O conto nos convida a pensar: o que será que está acontecendo com Egberto?

“Alma”, de Osíris Reis, é um conto de ficção científica interessante, mas confesso que o texto me deixou um pouco perdido, talvez confuso… Depois entendi porque… Falava de algo muito diverso, e teve a virtude de expor alguns conceitos que nunca tinha visto, e nem seria capaz de conceber. Valeu a experiência.

“Contingênica, eu tô pouco ligando”. Martha Argel. Um texto bastante divertido, no qual você começa a se indagar, o que isso tem a ver com fantasia, ou ficção científica? Fala-se essencialmente de relações ecológicas. Mas o texto espirituoso entra no aspecto de meta linguagem enquanto obra de ficção e, neste sentido, faz pensar e diverte bastante. Gostei, viu?

Davi M. Gonzales traz um suspense no qual demostra uma narrativa e prosa atraentes. Entretanto, “Tensão Superficial”, peca no desfecho.

Richard Diegues encerra bem a antologia com “Planeta Incorruptível”, um conto de ficção científica e elementos de horror que narra a conquista da terra por uma raça de alienígenas. A parte diferente é a abordagem do tema da religião como fio condutor da lógica da invasão e também desfecho da trama.

Não sei como andam os estoques desse livro, na época adquiri a versão física, mas o bom é que está disponível também em versão eletrônica.

Compre aqui.

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