Lançada em 2014 como webcomic e depois publicada impressa à partir de 2016, a primeira edição de Greg: O Contador de Histórias, traz a primeira parte de uma história fechada que conclui na edição #2.
O autor tem trabalhado desde 2012 em um romance chamado “Cidade de Kant”, e o contexto é um futuro distópico da Cidade de São Paulo. O Gregório é um dos personagens, um líder que usa a contação de histórias para ensinar, influenciar e incentivar os jovens a derrubar a tirania que se apresenta no enredo. Então, ele resolveu produzir as histórias que ele conta, em forma de quadrinhos. Assim surgiu “Greg: O Contador de Histórias”.
Sinopse da edição #1: Na véspera de uma batalha que promete ser terrível e árdua, quatro cavaleiros da Galiza medieval, Egas, Suero, Pedro e Tomaz passam a noite bebendo e jogando dados, enquanto um deles conta suas lembranças que trazem a tona o motivo da guerra.
Sinopse da edição #2: Antes que as peças do tabuleiro tomem o seu lugar, antes que os guerreiros se assentem em volta da mesa, a jogada de mestre já foi realizada, determinando os passos dos homens, transformando os jogadores em meras marionetes nas mãos do grande jogador.
Eu diria que o ponto forte das duas primeiras edições é a arte. Os desenhos, composição dos quadros, layouts das páginas e paleta de cores escolhidas dão uma boa apresentação para a história.
Para além disso, a história trata de um grupo de cavaleiros bebendo e jogando dados enquanto falam da história de um jovem rei endemoniado. Posteriormente esses quatro cavaleiros tomam um atalho para confrontar o rei. Talvez, com mais páginas para detalhar a trama e fazer conhecer melhor os personagens, a história poderia prender mais a atenção e gerar mais identificação, porém, a história se acaba antes mesmo de conhecermos mais a fundo seus protagonistas, problemas e motivações.
A série já chegou na quinta edição e vale ressaltar que a quarta edição, em 2019, o 31º Troféu HQ Mix na categoria “melhor publicação em minissérie“.
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