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Patrulha para o desconhecido – Roberto de Sousa Causo

A Plutão livros, através de sua Coleção Ziguezague, trás de volta ao leitor histórias de Ficção Científica pouco conhecidas do público.

A noveleta Patrulha para o desconhecido ganhou o prêmio Nova de ficção científica em 1991 e ficou terceiro lugar no prêmio Jeronimo Monteiro, concurso nacional de Ficção Científica realizado em 1990/91 pela Isaac Asimov Magazine. Este concurso recebeu 444 trabalhos de 17 estados brasileiros. Esta nova edição é a primeira republicação desde que saiu na Isaac Asimov Magazine 14.

Quad 2

Como falamos aqui antes, a Quad é uma HQ que reune quatro quadrinistas produzindo histórias de Ficção Científica num mesmo universo compartilhado.

A edição #2 foi vencedora do Troféu HQ Mix 2015. Segue-se o padrão de edição de alta qualidade, trazendo ao leitor uma experiência ímpar.

Imaginários – Contos de fantasia, ficção científica e terror – volume 1

Série Imaginários – volume 1
Vários autores – Editora Draco
128 páginas – Ano: 2009
Organização: Tibor Moricz, Saint-Clair Stockler e Eric Novello
Ilustração da capa: Osnei Roko

Tinha aqui comigo há anos, o primeiro volume da série Imaginários da Editora Draco. O livro ficou perdido aqui na minha estante até que recentemente peguei para ler. A ilustração de capa, inspirada, é assinada pelo artista Roko.

Gerson Lodi-Ribeiro abre a coletânea com a ficção científica “Coleira de Amor”. No futuro, vemos pessoas cujas relações amorosas são perturbadas pela presença de biochips causando graves consequências.

Em “Eu, A Sogra”, Giulia Moon conta de forma bem humorada a história de uma bruxa que conhece a nora numa reunião de família.

Jorge Luis Calife traz “Veio… Novamente”. É uma história sobre contatos alienígenas ambientada no deserto norte-americano.

“A Encruzilhada”, de Ana Lúcia Merege, nos dá aqui um gostinho nesse conto de como é a sua série de fantasia medieval iniciada como o romance, O Castelo das Águias. Aqui vemos um pouco do passado da série, quando Mael vai até a Fonte Âmbar e se encontra com seu futuro discípio, o jovem Kieram.

Em, “Por Toda a Eternidade”, Carlos Orsi narra uma história curta de ficção científica/policial com ação e alienígenas chegando a um desfecho inesperado.

“Twist my sobriety”, de Flávio Medeiros, é um conto de ficção científica muito interessante. Em meio ao encontro de duas pessoas, Tony e Leila, o planeta Terra e as sociedades humanas passam por transformações devido à presença dos alienígenas de aparência vegetal, os iphrym. Um conto muito bem escrito que trás imagens e conceitos interessantes para o leitor.

“Toque do Real: Óleo sobre Tela”, de Roberto de Souza Causo. Egberto é um pintor de sucesso no exterior, apreensivo por sua estreia numa exposição em São Paulo. Ele vive com sua namorada Fátima, mas nem tudo está bem entre eles. Sua realidade muda repentinamente quando passa a viver num mundo composto por tintas, como uma pintura viva, ou realidade virtual com comportamento pictórico. O autor se aproveita bem disso e descreve cenas que levam o leitor para este mundo que lembra uma animação hiper realista. O conto nos convida a pensar: o que será que está acontecendo com Egberto?

“Alma”, de Osíris Reis, é um conto de ficção científica interessante, mas confesso que o texto me deixou um pouco perdido, talvez confuso… Depois entendi porque… Falava de algo muito diverso, e teve a virtude de expor alguns conceitos que nunca tinha visto, e nem seria capaz de conceber. Valeu a experiência.

“Contingênica, eu tô pouco ligando”. Martha Argel. Um texto bastante divertido, no qual você começa a se indagar, o que isso tem a ver com fantasia, ou ficção científica? Fala-se essencialmente de relações ecológicas. Mas o texto espirituoso entra no aspecto de meta linguagem enquanto obra de ficção e, neste sentido, faz pensar e diverte bastante. Gostei, viu?

Davi M. Gonzales traz um suspense no qual demostra uma narrativa e prosa atraentes. Entretanto, “Tensão Superficial”, peca no desfecho.

Richard Diegues encerra bem a antologia com “Planeta Incorruptível”, um conto de ficção científica e elementos de horror que narra a conquista da terra por uma raça de alienígenas. A parte diferente é a abordagem do tema da religião como fio condutor da lógica da invasão e também desfecho da trama.

Não sei como andam os estoques desse livro, na época adquiri a versão física, mas o bom é que está disponível também em versão eletrônica.

Compre aqui.

Shiroma: Phoenix Terra – Roberto de Sousa Causo

Essa história é a continuação do ciclo de narrativas em torno da personagem Shiroma, uma ciborgue que vive no universo ficcional GalAxis. Ela é um protótipo avançado equipado com biocibersistemas únicos, que despertam a cobiça de uma poderosa organização criminosa.

As aventuras do primeiro ciclo de Shiroma podem ser lidas na antologia de contos Shiroma, Matadora Ciborgue, de 2015.

Phoenix Terra é uma das colônias da Expansão Humana, um planeta com clima e flora peculiares. As espécies vegetais nativas se reproduzem de maneira assexuada, como os fungos, e os esporos presentes na atmosfera são nocivos aos seres humanos, de forma que as pessoas precisam usar filtros e máscaras para respirar ao ar livre.

Neste cenário exótico, Shiroma chega, sob disfarce, na tentativa de vender relíquias arqueológicas de uma civilização alienígena extinta. Porém, encontra algo inesperado quando entra em contato com o especialista em arte alienígena, Torgo Borkien.

Ela precisará contar com sua astúcia e com seus sistemas cibernéticos para se safar das ameças com que se depara.

É uma história de ficção científica apoiada na construção de uma ambientação interessante e desenvolvimento progressivo da psiquê da protagonista, e sua trajetória de sobrevivência.

Situada no mesmo universo ficcional da série, As Lições do Matador, na qual o protagonista, Jonas Peregrino, é um militar envolvido com a guerra contra os alienígenas tadais, as histórias de Shiroma não dão pistas claras sobre qual o próximo provável passo da personagem.

Segundo o autor, esta noveleta serve de ponte para um novo livro que está em desenvolvimento. Fica no ar, uma grande curiosidade quanto aos rumos de Shiroma… Ela se envolverá em alguma causa? Terá sucesso em escapar do sindicato de criminosos? Encontrará outros ciborgues com capacidades semelhantes às dela?

Fato é que é uma noveleta abre um novo ciclo para Shiroma trazendo uma experiência de leitura semelhante a dos outros títulos do autor: Narrativa envolvente, personagens sólidos e construção de um universo ficcional único e instigante.

Phoenix Terra recebeu uma bela diagramação especial, contando com ilustrações de Eduardo Brasil, Vagner Vargas, Carlos Rocha e arte gráfica de Taira Yuji para ser lançada como e-book. Fica então a expectativa para esse novo ciclo de histórias da personagem que irão expandir ainda mais um dos melhores universos já criados na ficção científica brasileira.

Compre o e-book e ou leia através do Kindle Unlimited.

Oblivion Song: Canção Do Silêncio – Volume 1

  • Editora : Intrínseca; 1ª edição (12 abril 2019)
  • Capa comum : 144 páginas
  • Dimensões : 25.8 x 16.4 x 0.6 cm
  • Nº 1 na lista “Fantasia em Graphic Novels” na Amazon.

Escrito por Robert Kirkman (de The Walking Dead), o primeiro volume de Oblivion Song leva o leitor para uma dimensão paralela à cheia de estranhas criaturas. É uma história de ficção científica com muita ação e mistérios. Tem uma narrativa visual poderosa e mantém facilmente o interesse do leitor pela história.

Nathan

Um experimento científico falha e transporta cerca de 300 mil pessoas para uma outra dimensão chamada de “Oblivion”. Dez anos depois, o protagonista, Nathan, continua obcecado por encontrar seu irmão e resgatar mais pessoas daquela terrível dimensão.

Para fazer isso ele conta com um equipamento capaz de fazê-lo viajar entre as dimensões e com a ajuda do que restou de sua antiga equipe. A história se passa dos dois lados, na terra, as familiares dos desaparecidos e o governo já aceitaram que os abduzidos já devem estar mortos e que os caros investimentos na unidade de resgate interdimensional não valem mais a pena.

Do outro lado, Nathan segue em suas incursões solo e descobre um novo grupo de sobreviventes que vive fora da cidade. A causa do acidente ainda é um mistério a ser desenvolvido.

A arte é muito boa, com traços sintéticos feita pelo artista Lorenzo De Felici. Sua forma de representar a tecnologia, personagens e cenários torna a HQ muito atraente. Em alguns momentos, as cores não ajudam muito a arte, mas em geral funcionam bem.

Há boas sequências de ação na história muito bem trabalhadas que constróem suspense, mas senti falta de que os monstros e ameaças deste lugar hostil fossem mais bem definidos. Ainda assim, é uma HQ bem interessante e bem produzida. A história continua no volume 2.

No momento do publicação dessa, a HQ estava em promoção na Amazon.

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