Bem, chegamos à conclusão desta saga! Em O Lorde Supremo vemos mais ação, suspense romance e alguma tensão. Gostei dos personagens em geral, mas tive um pouco de dificuldade com Cery. E isso deu uma tônica ao livro, alguns capítulos foram estimulantes enquanto outros um pouco lentos. Como sempre, vai chegando o final de uma série e fica um pouco difícil falar sem introduzir spoilers, mas vamos lá!
Sim, de acordo com o título do livro vamos ver muito mais sobre Akkarin, o Lorde Supremo neste livro. Os assassinatos em série continuam a acontecer em Imardin e em torno disto a trama se desenvolve.
A conclusão da trama não decepciona muito. A possível batalha em maior escala entre magos vem a acontecer e é um dos pontos interessantes, pois permite ver mais da visão da autora sobre o impacto na sociedade da existência de magia e magos.
Em alguns momentos a autora perde o senso de urgência e descreve possíveis desdobramentos das ações de vários personagens que não são essenciais para o enredo central. Muitos leitores desejam grande objetividade quando se trata de trama, mas por outro lado, é possível conhecer mais sobre esses personagens quando o autor faz tal opção.
A autora explora um relacionamento gay no livro, mas de algum modo o tratamento é desigual em relação aos relacionamentos heterosexuais presentes no livro. Acho que isso pode incomodar algumas pessoas, mas acho que entendo por que ela deixou os detalhes do relacionamento gay de fora.
Tá longe de ter sido uma série favorita, muitos aspectos deixaram a desejar, em especial a camada política da estória, mas gostei de alguns aspectos quanto ao funcionamento da magia e seu impacto na ambientação do livro.
Recomendo esta trilogia para quem gosta de fantasia, protagonista feminina, romance e ambientação com presença intensa de magia.