REDES SOCIAIS
Curtir e Compartilhar:
As redes sociais na
promoção do cosplay
C om uma câmera ou smartphone na mão qualquer pessoa hoje é um produtor de conteúdo em potencial. A internet sem fio é uma realidade que permitiu que as pessoas tivessem acesso a conteúdos produzidos em qualquer lugar, permitir uma conexão de tempo integral na rede.
Como explica o Mestre e Doutorando em Cibercultura pela Póscom UFBA e Especialista em Marketing pela FGV Marcel Ayres, “A mobilidade, proporcionada pelos dispositivos móveis, em conjunto com as interações geradas em ambientes online, tais como as mídias sociais e Instant Messengers, são elementos-chave para um cenário de convergência dos meios de comunicação”, explica Ayres. “A depender do tipo de conteúdo ou atividade desejada, o usuário, uma vez conectado, não precisa estar em um determinado lugar, hora ou mesmo em um dispositivo específico para acessar o que precisa.”
Mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e Snapchat, proporcionaram o nascimento de pessoas que antes não tinham onde expor seus trabalhos para o mundo. Atualmente é possível que o público migre entre os meios de comunicação em busca de conteúdo e entretenimento e participe da própria produção destes conteúdos.
FOTO
» Vampybitme por Henchmen Props/Twitter
Cosplay nas redes sociais
“Estas mídias também são responsáveis por fortalecer a liberação do pólo-emissor, dando voz a pessoas que antes não possuíam-se a oportunidade de se expressar”, reforça Ayres. “Deste modo, tornam-se ambientes importantes para a manutenção de diferentes atividades da vida humana, tais como as interações sociais, a construção e a representação de si, a produção e o compartilhamento de informações, os debates públicos sobre diferentes temáticas (políticas, étnicas, culturais, gênero etc.).” completa ele.
O cosplay se aproveitou deste desenvolvimento tecnológico e midiático, no início sem se dar conta disto, para ficar conhecido no mundo, reunindo fãs e fazendo a comunidade crescer. Antes da internet banda larga, a internet discada não permitia grandes acessos e o cosplay era difundido basicamente através de revistas com as fotos dos primeiros cosplays brasileiros.
A partir do poder de alcance da internet que conhecemos, o hobby se espalhou. O que era antes algo que ficava apenas entre os próprios fãs e só aparecia próximo aos eventos, transformou-se em uma rede de interação e comunicação entre pessoas de diferentes países, estados ou cidades e que nunca se viram pessoalmente.
Isso proporcionou uma troca de conhecimentos e experiências nunca antes exploradas pela comunidade cosplayer. Um novo mundo de possibilidades se abriu para a comunidade e agora cosplayers brasileiros podem se comunicar e acompanhar com muita facilidade um cosplayer norte-americano, por exemplo.
Redes sociais como Facebook, Páginas do Facebook, Instagram, Youtube, Twitter, Snapchat, Tumblr e Pinterest são mídias que, se usadas estrategicamente, podem ajudar a divulgar o trabalho do cosplayer. Além disso, cada uma destas plataformas pode ser utilizada para fazer com que os cosplayers e o público interajam e mantenham contato trocando experiências ou acompanhando processos de fantasias.
Como afirma Especialista em Marketing, “Uma vez que o usuário consiga gerenciar a sua performance nestas ferramentas, através da produção de conteúdos e da manutenção dos laços com outros usuários, há a possibilidade de conquistar visibilidade e engajamento em seus perfis/canais.”
Youtube
Cosplayers vêm se utilizando da plataforma para produzir vlogs, mostrando suas participações em eventos, construção dos cosplays, preparação para eventos, tutoriais e produções mais artísticas relacionadas ao hobby.
Entre parte dos cosplayers há um sentimento de ajuda mútua, o que não significa que todos são amigos ou irão se ajudar, mas é um número expressivo. Basta procurar pelos mais diversos tutoriais, pois possivelmente alguém já disponibilizou online para que outros possam acessar.
Tutorial da cosplayer Kamui ensinando a utilizar lâmpadas de led para fazer um cosplay com luzes.
Snapchat
Myo Tsubasa e Nate Cos de Miraculuos LadyBug e Cat Noir. Foto: Estúdio Tokyo. Adami Langley de Asuka Langley do anime Evangelion. Foto: Júlio Cavalcanti. Witchko como Yuno Gasai de Mirai Nikki. Foto: And Yamasaki.