REDES SOCIAIS

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As redes sociais na
promoção do cosplay

C om uma câmera ou smartphone na mão qualquer pessoa hoje é um produtor de conteúdo em potencial. A internet sem fio é uma realidade que permitiu que as pessoas tivessem acesso a conteúdos produzidos em qualquer lugar, permitir uma conexão de tempo integral na rede.

Como explica o Mestre e Doutorando em Cibercultura pela Póscom UFBA e Especialista em Marketing pela FGV Marcel Ayres, “A mobilidade, proporcionada pelos dispositivos móveis, em conjunto com as interações geradas em ambientes online, tais como as mídias sociais e Instant Messengers, são elementos-chave para um cenário de convergência dos meios de comunicação”, explica Ayres. “A depender do tipo de conteúdo ou atividade desejada, o usuário, uma vez conectado, não precisa estar em um determinado lugar, hora ou mesmo em um dispositivo específico para acessar o que precisa.”

Mídias sociais como Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e Snapchat, proporcionaram o nascimento de pessoas que antes não tinham onde expor seus trabalhos para o mundo. Atualmente é possível que o público migre entre os meios de comunicação em busca de conteúdo e entretenimento e participe da própria produção destes conteúdos.

FOTO
» Vampybitme por Henchmen Props/Twitter

 
 
Jessica Nigri com cosplay de Miss Fortune Fliperama de League Of Legends. Foto: Martin Wong

 
 

Cosplay nas redes sociais

“Estas mídias também são responsáveis por fortalecer a liberação do pólo-emissor, dando voz a pessoas que antes não possuíam-se a oportunidade de se expressar”, reforça Ayres. “Deste modo, tornam-se ambientes importantes para a manutenção de diferentes atividades da vida humana, tais como as interações sociais, a construção e a representação de si, a produção e o compartilhamento de informações, os debates públicos sobre diferentes temáticas (políticas, étnicas, culturais, gênero etc.).” completa ele.

O cosplay se aproveitou deste desenvolvimento tecnológico e midiático, no início sem se dar conta disto, para ficar conhecido no mundo, reunindo fãs e fazendo a comunidade crescer. Antes da internet banda larga, a internet discada não permitia grandes acessos e o cosplay era difundido basicamente através de revistas com as fotos dos primeiros cosplays brasileiros.

 
Cosplayers de personagens da DC Comics no evento Dragon Con 2014 Foto: Patrick Sun

“Redes sociais
podem ajudar a divulgar
o trabalho do cosplayer”

 

A partir do poder de alcance da internet que conhecemos, o hobby se espalhou. O que era antes algo que ficava apenas entre os próprios fãs e só aparecia próximo aos eventos, transformou-se em uma rede de interação e comunicação entre pessoas de diferentes países, estados ou cidades e que nunca se viram pessoalmente.

Isso proporcionou uma troca de conhecimentos e experiências nunca antes exploradas pela comunidade cosplayer. Um novo mundo de possibilidades se abriu para a comunidade e agora cosplayers brasileiros podem se comunicar e acompanhar com muita facilidade um cosplayer norte-americano, por exemplo.

Redes sociais como Facebook, Páginas do Facebook, Instagram, Youtube, Twitter, Snapchat, Tumblr e Pinterest são mídias que, se usadas estrategicamente, podem ajudar a divulgar o trabalho do cosplayer. Além disso, cada uma destas plataformas pode ser utilizada para fazer com que os cosplayers e o público interajam e mantenham contato trocando experiências ou acompanhando processos de fantasias.

Como afirma Especialista em Marketing, “Uma vez que o usuário consiga gerenciar a sua performance nestas ferramentas, através da produção de conteúdos e da manutenção dos laços com outros usuários, há a possibilidade de conquistar visibilidade e engajamento em seus perfis/canais.”

 
Jessica Nigri com cosplay de Charizard de Pokémon. Foto: Patrick Murray
 

Facebook

Yaya Han anunciando sua vinda e participação na Comic Con Experience 2016 como convidada e jurada do concurso.
Vídeo: Reprodução/ Facebook CCXP
 
Pixie Late com cosplay de Junko Enoshima de Danganronpa. Foto: Smile 250

 

Twitter


 
Twitter de Jessica Nigri

 

Instagram

Imagem ilustrativa. Foto: Jessica Nigri
Perfil da loja Rock Star Wigs que comercializa perucas e patrocina cosplayers.
Alexa Poletti em seu perfil do Instagram promovendo produto da Rock Star Wig e seu próprio tutorial de estilização de perucas.
Cosplayer Pixie Late promovendo códigos de desconto para loja que a patrocina.
 
 

Youtube

Cosplayers vêm se utilizando da plataforma para produzir vlogs, mostrando suas participações em eventos, construção dos cosplays, preparação para eventos, tutoriais e produções mais artísticas relacionadas ao hobby.

Entre parte dos cosplayers há um sentimento de ajuda mútua, o que não significa que todos são amigos ou irão se ajudar, mas é um número expressivo. Basta procurar pelos mais diversos tutoriais, pois possivelmente alguém já disponibilizou online para que outros possam acessar.

Tutorial da cosplayer Kamui ensinando a utilizar lâmpadas de led para fazer um cosplay com luzes.

 

Kamui tornou-se conhecida no meio cosplay por seus tutoriais que ajudam cosplayers a trabalhar com diferentes materiais
 
Jessica Nigri mantém suas redes sociais atualizadas e faz uso frequente destas para mostrar novos conteúdos e manter contato com seus seguidores. Foto: Larry Alan Photography
 

Snapchat

Myo Tsubasa e Nate Cos de Miraculuos LadyBug e Cat Noir. Foto: Estúdio Tokyo. Adami Langley de Asuka Langley do anime Evangelion. Foto: Júlio Cavalcanti. Witchko como Yuno Gasai de Mirai Nikki. Foto: And Yamasaki.